O Azul do Mar
A menina corria com suas mãos fechadas em concha, tentando pegar um pouco de água. E a água escorria. Ela não desistia, e assim que as ondas quebravam, e as espumas se espalhavam ela corria e rindo pegava um pouco mais de água, que logo escorria. A mãe vendo o movimento da filha, longe das outras crianças, pergunta-lhe:
- Filha, porque não brincas com as outras crianças? E a menina no encanto da primeira infância, lhe responde:
- Eu quero levar um pouco dessa água azul, junto comigo. A mãe sorri e abraçando a menina, sussurra ao seu ouvido:
- Essa água pertence a Deus, mas sempre estará contigo, basta que nunca o esqueças.
Ela compreendeu que a magia do olhar estaria presente sempre em perspectivas silenciosas.
E a menina nunca esqueceu.
(Andarilha)
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