terça-feira, 14 de outubro de 2008

( Poema Dois )

Folhas de mandarim traz lembranças pretéritas.
A flor de laranjeira posta entre as folhas do livro
aguça a busca de elos mais fortes e duradouros.

Vem o cheiro de baunilha, âmbar e sândalo.
Entre os suspiros, as lágrimas e os desejos perdidos na madrugada;
entranhadas no corpo de cada recordação
cheios de fragmentos
e nós desatados,
nós cegos,
nós não conjugados…

A fragrância prolonga-se como um sonho,
dilatando o olhar do dia,
na sintonia com o mundo
e em sua busca.
A sua espera.

p.s. Leia-se também de baixo para cima.

Andarilha

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