terça-feira, 3 de junho de 2008

(II)

Agora a menina é uma mulher. Com uma dor, deixada em segundo plano.

Respeitando a escolha. Violentando a vontade e suportando a convivência com aqueles pedaços dela.

Não olhava para trás. Não parava para pensar na falta. Apenas agradecia porque aquele sofrimento tinha acabado. Ainda levou um tempo para lembrar.

Uma mulher-adulta, onde a criança recorda da mãe que, aos poucos, foi desaparecendo.

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